segunda-feira, 19 de maio de 2008

Argh2

Mais uma postagem filosofica, causada pela grande quantidade de acontecimentos deveras peculiares presentes na minha vida, heh

Bom, eu não sei nem por onde começar direito, mas algo que me deixa sentindo absurdamente impotente é quando vejo alguém que tem uma importancia na minha vida se sentindo um lixo e não ter como tirar isso da cabeça do individuo e tacar bem longe

Eu sou uma pessoa que passou e ainda passo por todo tipo de apuro por causa da minha personalidade, jeito, preferencias e afins, e achar pessoas que acompanhem meu estilo de vida sem me julgar cada dia se torna mais dificil, e por isso cada pedacinho desse quebra cabeça se torna especial demais pra mim

Dai vem a pergunta, o que são as pessoas pra gente? O que a gente espera de amigos e pessoas ao redor em especial? São perguntas complexas que precisam ser respondidas; sim, eu acho que todo relacionamento começa ou com algum tipo de interesse ou com alguma situação que nos faz cair em uma amizade, mas será que é só isso? Pra mim encontrar pessoas que eu possa falar sobre as partes mais obscuras da minha mente, que eu possa abraçar, que eu possa ficar em silencio ao lado assistindo um filme sem sofrer nenhum tipo de julgamento ou cobrança (no máximo ter esses momentos de volta), é o que me faz sentir que nem tudo tem que ser tão complicado, o convivio é algo que me interessa, seria esse um interesse ruim?

Eu cheguei a uma conclusão junto com uma amiga, que possivelmente com o tempo eu estarei pensando que é uma idiotice, mas existe um nivel de amor que está acima da possessão e do interesse, que é um amor que você simplesmente quer ver a pessoa envolvida num estado de consciencia plenamente satisfatório para ela, mesmo que isso não tenha nada haver conosco, e que a pessoa não esteja presente de maneira alguma ou respondendo com os nossos supostos interesses de maneira alguma também
Se eu já senti isso? Atualmente acho que é o unico tipo de sentimento realmente positivo que eu consigo ter em relação as pessoas, como me dizem, 'nada me pertence', e se tenho algo que eu acredito nesse momento, definitivamente é isso...